sábado, 30 de abril de 2011

Diferença entre força centrípeta e força centrífuga

Esta semana apareceu em alguns trabalhos de alunos o termo força centrífuga.

Acontece que a força centrífuga é uma força "fictícia" devido à inércia.

Ela ocorre apenas em um referencial em movimento circular e é a força que nos "puxa" para o lado de fora da curva.

Na verdade nada nos puxa para o lado de fora da curva, o que experimentamos é a ação da inércia que está buscando nos manter em uma trajetória retilínea, dando a falsa impressão de que uma força nos puxa para fora da curva.

O que realmente age sobre nós é a força centrípeta, nos tirando da trajetória retilínea. Como uma pedra presa a um barbante, o qual fazemos girar em uma trajetória circular, a corda puxa a pedra.


A força centrífuga pode ser usada em alguns fenômenos para explicá-los mais facilmente, mas ainda assim não deixa de ser apenas a ação da inércia sobre o corpo.

Como por exemplo a máquina de lavar roupas que centrifuga as roupas.
As gotas de água que estão na roupa são "centrifugadas", pois no tambor da máquina de lavar existem pequenos buracos que permitem que a água siga uma trajetória retilínea, separando a água das roupas.

13 comentários:

  1. To estudando isso mas não consigo entender :(

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  2. E quanto aquela formula da resultante centrípeta? que diz: Rcp=m.v²/R ... por acaso eh uma forma de calcular a força que a inercia nos proporciona em um determinado ponto? pode explicar melhor por favor?

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  3. Sim!
    Aquela fórmula pode nos dar uma ideia da força inercial. Pois em um referencial em movimento circular haverá uma força "fictícia", devido a ação da inércia.
    Na verdade as leis de Newton são válidas apenas em referenciais inerciais, ou seja, aqueles em que a inércia funcione. Referenciais acelerados, como quando estamos em um carro que faz uma curva e este nos "joga" para fora da curva, sempre haverá uma força inercial. Isto é, é a inércia que nos "joga" para fora da curva e não uma nova força. E na verdade ela não joga, é apenas a tendência que nosso corpo tem em seguir em linha reta.

    Mas e a máquina de lavar?! Ela centrifuga ou centripeta as roupas?
    Depende do referencial.
    Se olharmos de fora, as paredes da máquina fazem uma força que empurra as roupas em uma trajetória circular, centripetando as roupas. Assim, devido aos pequenos furos na máquina as gotas seguem sua trajetória retilínea como a inércia prevê.
    Se olharmos do referencial das roupas ou das gotas, estas sofrerão uma força inercial. Serão puxadas para fora do centro da trajetória. Mas as roupas batem e ficam presas na máquina, enquanto as gotas passam pelos pequenos orifícios sendo "puxadas" por esta "força" (que na verdade é a inércia).

    Espero que com o exemplo e mais esta explicação tenha esclarecido este assunto por vezes tão confuso. Mas tudo é questão do referencial que se observa.

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  4. Mas porque não se reconhece que a física está errada, ao não admitir a existência da força centrífuga?! Tudo o que é apresentado como fundamento, na verdade não tem fundamento algum. Além disso a física está em contradição com as suas próprias leis, pois o pincípio: ação/reação é violado. Há uma força centrípeta, a qual não tem reação, como se as forças não apareçam sempre aos pares. Evoca-se o facto de ser uma força inercial, e por isso é fictícia, como se a maioria das forças (interações entre os corpos) não fossem mesmo de origem inercial. Se se anulasse todas as interações em que pelo menos uma das partes é inercial, que forças restariam? Evoca-se a questão dos referenciais, que é a coisa mais caricata que pode haver. O que é verdade no referencial ,não inercial, é mentira no referencial inercial (é o mesmo que estarem duas pessoas próximas uma da outra, uma delas toca num ferro em brasa e apanha uma valente queimadela, e a outra diz: não pode ser, é mentira, eu estava aqui ao pé e não senti nada).
    Pois as coisas estão mesmo muito mal, neste campo. Não vêem que pelas próprias leis da física, se há uma força centrípeta, tem forçosamente que haver uma força centrífuga? não pode existir uma sem outra?
    É certo que em algumas situações,ela não é real, é fictícia. Nos casos do globo da morte e do leoop, ela apresenta as duas componentes, real e fictícia, mas há que saber distinguir uma coisa da outra, e não generalizar por aquilo que menos acontece.

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  5. que comentário doidão....nao entendi, onde quis chegar?

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    1. As coisas doidas às vezes são as mais certas. Quando vai num carro encostado à porta, se ele curvar para o lado contrário ao da porta onde vai encostado, vai dizer que a força que a porta fáz no seu corpo não é igualmente respondida pelo seu corpo sobre a porta? Vai negar o pincípio da ação reação? Se não nega, diga que par de forças é esse! Diga que força é essa que o seu corpo faz na porta?! Vai apelidar essa força de fictícia? Será que essa força não é bem real? Se isso não é uma força real, não sei o que é ser real.

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  6. Se a força centrifuga é fictícia (não existe), como pode ser somado à força real gravitacional (dirigida para o centro da Terra) para obter a força gravítica (não dirigida para o centro da Terra)?

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    1. Este post foi feito a algum tempo e já ampliei minha visão sobre o assunto. Preciso atualizá-lo. De fato, a força centrífuga existe em referenciais não inerciais, como o nosso aqui no planeta Terra. Embora eu nunca tenha ouvido o termo força gravítica, seu comentário é pertinente. A força peso é diferente da força gravitacional, por exemplo. Isso, pois o peso considera o referencial de medida (que é não inercial).
      Tentarei atualizar em breve o texto para reduzir as polêmicas em cima dele. De qualquer forma, agradeço os comentários!

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  7. Não entendo mais nada, uma hora diz uma coisa, depois diz outra!! ��

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  8. a fosca que atrai para o centro da terra e fossa da cuvatura em volta do sol que os fizicos chama de espaso tempo

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